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Postagem em Destaque

Quem foi Balaão? Bamidbar 22.2 a 25.9 (Parashá Balak)

´ Balaão era midianita,isto é, descendente de um povo gerado pelo casamento de Abraão com Keturá (Gênesis 25.1). Midian se tornou um...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Por que Abrão saiu de Ur? (conclusão)




No mundo antigo existiam leis que regiam a sociedade antes da elaboração das leis de Moisés.


No Museu do Louvre, em Paris, está uma estela (pedra vertical com inscrições) que contém uma das leis mais antigas da história do mundo antigo: o Código de Hamurabi. Embora não esteja em Bagdá, esse achado arqueológico é citado no Museu Virtual do Iraque pela sua importância e porque foi encontrado em escavações na cidade de Susã, antiga capital da Pérsia.


Havia uma lei que exerceu grande influência na vida dos patriarcas. A Lei de Primogenitura bem explicada no Nono Livro do Código de Manu, que foi elaborado com influências de leis mais antigas do Código de Hamurabi e do código hebreu, (Da Sucessão Hereditária, capítulo XX, artigos 521 a 636) dita: "Mas, se o mais velho, quando ele é eminentemente virtuoso, pode tomar posse do patrimônio em sua totalidade; e os outros irmãos devem viver sob sua tutela, como viviam sob a do pai."(art.522)..."o filho mais velho deve ter tudo." (art.523).

Terá teve três filhos: Abrão, Naor e Harã, que faleceu, mas deixou um filho, Lot. (Gênesis 11.27-30)

Abrão era o primogênito e desde pequeno foi preparado para administrar os bens da família. Mas após casar-se, descobriu que Sarai, seu grande amor, era estéril. Além do desapontamento de toda a expectativa sobre ele, havia uma ameaça ao patrimônio familiar, pois um "homem se torna pai e paga sua dívida para com seus antepassados."(art.523). Isso quer dizer que Abrão só poderia chefiar as posses de Terá se tivesse um filho.

Atos de amor na família de Abrão

1.Abrão recusou a opção de casar-se com outra mulher para gerar um filho porque amava muito a Sarai;

2. Terá amava muito a Abrão, pois além de respeitar a sua decisão de não se casar com outra mulher, abandonou Ur dos Caldeus em busca de riquezas para o seu primogênito, deixando o seu patrimônio com Naor, o segundo sucessor da herança por lei;

3. Terá amou a Lot, e não abandonou também o seu neto órfão, fadado a morrer pobre.

4. Abrão compreendeu perfeitamente a abnegação de seu pai, que na velhice saiu de sua terra para incentivá-lo a buscar novas formas de montar um patrimônio próprio;

5. Terá faleceu em Harã, lançando Abrão num túnel de profunda tristeza e desamparo.
(Gênesis 11.32)

O chamado de Abrão ocorreu após a morte de seu pai Terá (Gênesis 12.1), e além de agir como um consolo foi a substituição da promessa de um pai terreno pela Promessa de um Pai celestial,
D'us Único (Echad).

Profª. Gláucia Vilela

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Chanuká e o Milagre do Azeite



Chanuká 2009 / 5770
11-18 de dezembro, 2009 – 25 de Kislêv - 2 de Tevet




No dia 11 de dezembro de 2009 foi acessa a primeira vela da Festa das Luzes no mundo israelita. É tempo de Chanuká!


"Hanu" quer dizer "descansaram", se referindo aos Macabeus após as batalhas no "cá" , 25º dia de Kislev.


A história dessa festividade relembra os tempos em que Antíoco, rei da Síria, governou a Terra de Israel, após a morte de Alexandre, o Grande. Seu governo foi marcado pela exigência de que todos os judeus seguissem a cultura greco-helenista, proibindo-os de cultuarem ao D'us de Israel e forçando-os a idolatrarem os deuses pagãos.


Daniel, à beira do rio Hidequel, no exílio babilônico, foi avisado desses acontecimentos por um "homem" vestido de linho com lombos cingidos de ouro fino (Daniel 10.4).

O mundo do profeta estava passando por um período de transição do domínio Babilônico para o domínio Persa. O povo de Israel não sabia o que ocorreria com eles e muitos se desviaram das leis da Torah.

O que o D'us queria que Daniel soubesse é que Israel ainda sofreria com uma sucessão de guerras e disputas de reis no mundo, retratada no capítulo 11. Após o domínio persa, eles ainda passariam pelo governo grego, que seria repartido e disputado pelos reino do Norte(Síria) e Sul (Egito), através de líderes corruptos e maus.


Antíoco, foi um desses reis, que profanou o Templo reconstruído, proibiu "o sacrifício contínuo, estabelecendo a abominação desoladora" (Dn11.32).


A mensagem de esperança estava "no povo que conhece ao seu D'us" que "se tornará forte e fará proezas" (Dn11.32). Mas nessa época difícil, "os entendidos ensinarão a muitos", mas também passariam por grandes lutas "para serem provados, purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo..." (Dn11.35).

Em 165 AC, os Macabeus, corajosos lutadores oriundos de uma família de muita fé, os Chashmonaim, apesar do antagonismo esmagador, saíram vitoriosos de uma batalha travada contra o inimigo. O Templo Sagrado, violado pelos rituais greco-pagãos, foi novamente purificado e consagrado. A Menorá (candelabro) foi reacesa com o azeite puro de oliva, descoberto no Templo. A quantidade de azeite encontrada era suficiente para manter as luzes acessas por um dia, mas milagrosamente durou 8 dias, até que um novo óleo puro pudesse ser produzido e trazido ao Templo. Em lembrança destes milagres comemoramos Chanucá durante oito dias.


A imagem acima foi retirada do link http://www.myspace.com/111632217,
e retrata o costume de se comer sonhos em Chanuká, porque precisam de óleo/azeite para serem cozidos.


Profª. Gláucia Vilela


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Por que Abrão saiu de Ur?


Hawkes, Nigel, Structures, Macmillan, New York, 1990. Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992

As fotos acima são de um zigurate ao deus da lua Nanna, encontrado na região da antiga Ur.

Ur era considerada umas das cidades mais prósperas e desenvolvidas da Suméria.
"Se a cidade que D'us disse a Abrão para deixar era grande, o lar que ele deixou prá trás parece ter sido menos que religioso. Poderia supor que Terá fosse um homem crente, que educou seu filho, Abrão, para crer num único D'us, diferente das pessoas de seus dias, mas isto não foi bem assim. Josué, em suas palavras de despedida no final de sua vida, nos dá uma compreensão melhor do caráter de Terá:
Então, disse Josué a todo o povo: Assim diz o Senhor, D'us de Israel: Antigamente, vossos pais, Terá, pai de Abraão e de Naor, habitaram dalém do Eufrates e serviram a outros deuses. (Josué 24:2)
Podemos então dizer que Terá foi idólatra, tal como aqueles de seus dias. Não é de se estranhar que D'us ordenasse a Abrão para deixar a casa de seus pais (Gênesis 12:1)."

E por que Abrão abandonou os deuses de Ur para ouvir, crer e obedecer a voz do D'us Único ("Echad")?
Recomendo antes, para melhor compreensão sobre a terra natal de Abrão , fazer uma visita virtual ao Museu do Iraque :
(ligue o som)

Uma boa interpretação da mensagem bíblica inclui a compreensão do contexto histórico e econômico da época em que os pais da fé viveram.
Para descobrir a resposta de nossa pergunta, vou destacar dois achados arqueológicos de Ur e cidades vizinhas, por isso, faça o seguinte roteiro no museu:
1.Na página central dos Halls entre no Hall Pré-Histórico. Encontramos à esquerda a estatueta de uma figura feminina. À ela está associado um vídeo que fala sobre a arquitetura das casas na época e sua vinculação à religiosidade. Essa imagem foi encontrada em Ur (veja descrição, terceira estatueta ao fundo) e é uma espécie de amuleto, representando uma enfermeira-deusa com um bebê no colo. Os riscos em seu ventre enaltecem os seus poderes na área da fertilidade.

2. Volte ao hall central e entre no Hall Sumeriano. Ao fundo vemos um mapa e a primeira obra à esquerda é um frizo encontrado em um santuário de Tell al-Ubaid, zona urbanizada por reis da dinastia de Ur. Ele retrata homens numa espécie de fábrica de iogurte ou queijo. Naquela época o leite e os bezerros, representados à direita da escultura, eram símbolos de fecundidade e bençãos na família.
Criado em um ambiente em que se cultuava tanto aos deuses da fertilidade, Abrão tinha um grande problema, Sarai, a mulher que ele tanto amava, era estéril.
A religiosidade de Ur passou a oprimir Abrão, daí a sua primeira decepção com os deuses de sua terra natal.
Essa é primeira pista para responder a nossa pergunta. A segunda dica, é a seguinte: Abrão, era primogênito de Terá, e este tinha terras e propriedades em Ur. Naor, segundo filho de Terá, permaneceu na cidade. (Gênesis 11.26-31).

Com a resposta, veremos um linda história de amor entre pai e filho, e repetidos atos de compaixão e solidariedade entre os membros da família de Abrão.
Boa pesquisa!
Sobre a cidade de Ur, visite também o link:
(continua) Gláucia Vilela

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Gafanhoto comestível

O gafanhoto pertence à mesma ordem dos grilos e locustas. Alimentam-se exclusivamente de vegetais e era permitido aos hebreus se alimentarem deles. Conforme Levíticos 11.22, eram considerados espécie pura para consumo. Constituem fonte de proteína facilmente encontrada pelos moradores no deserto.
Apesar de ser um alimento repudiado na cultura ocidental, hoje, em certos lugares, como por exemplo no vale do Jordão, Gileade, Arábia e Marrocos, são considerados uma comida apetitosa.
João Batista alimentava-se no deserto desses insetos, juntamente com o mel, outra fonte de energia encontrada nos lugares estéreis por onde passava (Salmos 81.16 e Lc 1.80).

Abaixo um vídeo de uma degustação de um prato típico da África, onde eles estão secos. Na China eles são vendidos em espetinhos fritos.



Prof.ª Gláucia Vilela


Fonte:
A Torá Viva; anotado por Rabino Aryeh Kaplan; Ed. Maayanot, 2ª ed.,2003
Dicionário Bíblico -Editora Didática Paulista, SP.
Comentário Bíblico Moody - Volume 4, Charles F. Pfeiffer & Averett F. Harrison, IBP, 1990.


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A pastagem de Salmos 23.1

http://lh3.ggpht.com/_eqcm_f67mmA/SYBxWKYySlI/AAAAAAAAB34/L92ofXeqIUw/ovelha%5B3%5D.jpg

מִזְמוֹר לְדָוִד:(cântico de David)

יְהוָה רֹעִי, לֹא אֶחְסָר

Em Tehilim 23.1:

O rei David compôs esse cântico durante uns dos momentos mais atribulados de sua vida. Estava fugindo de Saul e de seu exército, e após deixar os seus pais aos cuidados do rei de Moabe, embrenhou-se numa floresta estéril e desolada("bosque" em algumas traduções). I Samuel 22.3-5

Ao perceber a própria situação de pura dependência divina em um ambiente sem conforto e alimento, exclamou confiante:

" Senhor ....pastagem, não me faltará."

Uma outra proposta de tradução, um pouco mais próxima da "O Senhor é meu pastor e nada me faltará" que conhecemos muito bem é:

"Senhor, pastor meu, não me faltarás."

Há duas propostas de tradução porque as palavras "pastagem" e " meu pastor" em hebraico têm radicais idênticos e diferem por pequenos sufixos e pontuações.

Nos dicionários modernos a palavra "pastagem" assemelha-se ao possessivo
"meu pastor".

Isso é muito comum no texto bíblico hebraico, e o texto dá duas nítidas interpretações:

1. David se escondeu na floresta e, percebendo que ali não conseguiria alimentos tão facilmente, confiou em D'us e nas Suas provisões. Essa interpretação é reforçada pelo fato dos judeus recitarem esse Salmo após lavar as mãos e antes das bençãos ao término das refeições.
Há uma ligação íntima do Salmo 23 e a refeição ("preparas uma mesa diante de mim"...."minha taça transborda"). Segundo a tradição judaica, conduzida pelo rabino Arizal, esse texto tem 57 palavras, que é o mesmo valor numérico da palavra"Zan", alimento. Ele também contém 227 letras, que é o equivalente numérico da palavra "Brachá", benção. Por esses ensinamentos, aqueles que recitam este Salmo e vivem de sua mensagem serão abençoados com muitas provisões.

2. David declara que confia na permanente presença de seu Pastor nesse momento de tribulação, e descansa nessa segurança.

Entendemos que a palavra "nada" é apenas uma adaptação lingüística dos tradutores à palavra hebraica "ló", que quer dizer "não".

Fonte:
Salmos, Tehilim - tradutores: Adolpho Wasserman & Chaim Szwertszarf;McKlausen Editora, RJ
The Holly Scriptures, The Society For Distributing Hebrew Scriptures, England.
Dicionário Português-Hebraico e Hebraico Português, A. & S.Hatzamri, Sêfer, 2007.
Gláucia Vilela

Jefté e os 42 mil mortos de Efraim


Confirmando a numerologia dos 42 rapazes que foram mortos por zombarem de Eliseu, no Tanakh vemos a repetição desse número em outra situação de julgamento divino.

A liderança de Jefté sobre Israel foi questionada pela tribo de Efraim (Juízes 12.1-7), apesar do Espírito do Senhor já tê-la confirmado antes da vitória dos israelitas na guerra contra os amonitas (Juízes 11.29-32 e 33). A contestação foi reforçada pelo fato de Jefté ser filho de uma prostituta, e não ter direito a nenhuma herança. Após ser expulso de casa, ele foi morar com homens levianos na terra de Tobe (Juízes 11.3), como David, que fugiu de Saul se escondendo nas cavernas de Adulão, formando um exército de "homens endividados e de espírito desgostoso"(I Samuel 21.1-2).

A severa repreensão de D'us deveria se propagar como uma mensagem universal, representada pelo número quatro. ("os quatro cantos do mundo", ou "aos quatro ventos"). Todos teriam que respeitar Jefté como juiz e, no caso dos jovens mortos pela ursa, a liderança espiritual do profeta Eliseu.

O número dois representa a dualidade pecaminosa de Efraim (pois sabiam sobre o Bem, mas realizaram o Mal) que após a vitória de Jefté e seus homens, abriu guerra contra eles.

"...e caíram de Efraim, naquele tempo quarenta e dois mil." Juízes 12.6

O que acontece quando se questiona uma liderança levantada por D'us em Israel?

Todos os que contestaram severamente uma liderança espiritual em Israel, como no caso dos 42 jovens mortos pela ursa, foram punidos com morte. Caso de Miriã, que contestou a liderança de Moisés (Números 12.2). Não foi morta, porque este intercedeu por ela (Número 12.13); o povo reclamou também contra Moisés por não haver carne e alimentos do Egito no deserto (Números 11. 4 e 5, e condenados com praga em 11.33). A murmuração contra Moisés e Arão em Números 14.2 e a repreensão em morte e pestilência em Números 14.12 impedida pela intercessão de Moisés em Números 14.18-19, mas condenados em Números 14.23 a não conheceram a Terra Prometida.
A rebelião de Coré, Datã e Abirão engolidos pela terra em Números 16.32-33. A rebelião de Seba contra o rei David em II Samuel 20.1 que foi condenado à morte com a ajuda de uma mulher "e cortaram a cabeça de Seba", II Samuel 20.21-22. A maldição de Simei contra David em seus tempos difíceis, II Samuel 16.5-6 condenado à morte em I Reis 2.36-46 por desobediência ao rei Salomão.


Fonte:
The Holly Scriptures, The Society For Distributing Hebrew Scriptures, England.
Dicionário Português-Hebraico e Hebraico Português, A. & S.Hatzamri, Sêfer, 2007.
Numerologia Judaica e seus Mistérios - David Zumerkorn, revisado por Rabino David Weitman, Ed. Maayanot,SP, 2005.


Gláucia Vilela

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A calvície de Eliseu e os 42 jovens mortos


Um dos símbolos de fúria e julgamento divino na Bíblia é representado pela ursa roubada de seu filhote.

Os ursos eram animais abundantes nas antigas florestas da Palestina, embora sejam raros na região atualmente.

Qual foi o grave pecado dos 42 jovens mortos pelas duas ursas?

II Reis 2.23-24, ocorreu no seguinte contexto:

Eliseu havia acabado de testemunhar a subida de Elias aos céus (II Reis 2.9-12), recebendo o seu poder (II Reis 2.15), dividiu águas (II Reis 2.14) e curou águas estéreis de uma cidade (II Reis 2.19-22). 

1. Os jovens não eram crianças ou meninos, e sim rapazes jovens ( "nearim ketanim" no plural no texto hebraico ; "na'ar" no singular, quer dizer rapaz e"katan", jovem);

2. Eliseu após a ascenção de Elias (II Reis 2.11-12), e em sinal de luto, rasgou as suas vestes; o luto segundo a tradição judaica, dependendo da pessoa, pode durar meses, então, quando Eliseu subiu a Betel, ainda estava "rasgado" em hebraico, "karua' ";

3. Segundo as nossas traduções, Eliseu foi chamado de "calvo" ou "careca", que no texto em hebraico é "karea' ", palavra que também pode ser traduzida como "gelo". É muito comum na linguagem bíblica uma palavra hebraica ter vários significados que se explicam ou se completam.

Naqueles tempos, a brancura da lepra era comparada à cor da neve (Êxodo4.6, a mão leprosa de Moisés; Miriã ficou leprosa como a neve em Números12.10).
Existiam muitos leprosos na época de Eliseu e eles tinham que raspar a cabeça e andar com as vestes rasgadas. Por causa disso, quem era calvo era tratado com um certo preconceito.

Quando os rapazes avistaram o profeta, o rejeitaram como a um leproso. O texto não confirma se Eliseu havia raspado ou arrancado os cabelos em sinal de luto, como era costume na época (Esdras 9.3), ou se era realmente calvo.

De qualquer forma, ele não poderia ser comparado a um leproso conforme
Levítico 13. 40 e 41: "E, quando os cabelos do homem caírem da cabeça, calvo é, mas limpo está. E se lhe caírem os cabelos na frente da cabeça, meio calvo é; mas limpo está."

Os jovens sabiam que Eliseu era profeta?

É certo que Elias tinha popularidade em toda Israel. Em II Reis 2.2, antes de ser levado por um redemoinho, passou em Betel e em Jericó com Eliseu, onde foram recebidos pelos filhos dos profetas. Conforme o texto,de alguma forma, todos sabiam que "naquele dia", Elias seria tomado por cima da cabeça de Eliseu.

Após a separação das águas do Jordão os filhos dos profetas exclamaram: "O Espírito de Elias repousa sobre Eliseu." (v.15).

No caminho para Betel, os jovens vieram por trás, chamando-o de "calvo" ou "gelo". Na ordem para subir ("Sobe, calvo; sobe calvo" - v.23) , o radical do verbo subir é o mesmo de" 'olah", holocausto. A mensagem foi essa: "Elias subiu, você subirá também? Então suba!" Um grave alardeamento. Os jovens rejeitaram Eliseu pela sua aparência, tentaram testar a sua sucessão, e morreram porque transgrediram a Lei de Moisés e colocando à prova a escolha de D'us para a continuidade do Espírito de Elias sobre a terra.

Mais três observações quanto ao texto hebraico:

1. As duas ursas despedaçaram os jovens como eram despedaçadas as vestes de Eliseu.

2. Ao se referir à morte "daqueles meninos"(v.24), aqui a palavra não é mais "na'ar"(jovem), e sim "ieladim", meninos. Eles foram apresentados primeiramente como rapazes; entende-se que morreram como meninos pela sua imaturidade.

3. Quando um número é mencionado no Tanach, ele não deve ser desprezado, e sim virar motivo de investigação e estudo. Chama-se Guematria o estudo da numerologia bíblica aplicada pelos rabinos. É um estudo complexo e deve ser realizado com cautela. Enfim, os números na Bíblia são para enriquecer a mensagem, embora alguns sejam de difícil interpretação.

Por que 42 jovens? Por causa das dificuldades de alguns leitores em entender essa numerologia, transferimos essa resposta para o post:
http://telahebraica.blogspot.com.br/2009/10/jefte-e-os-42-mil-mortos-de-efraim.html


O que acontece quando se questiona uma liderança levantada por D'us em Israel?
Todos os que contestaram severamente uma liderança espiritual em Israel, como no caso dos 42 jovens mortos pela ursa, foram punidos com morte. Caso de Miriã, que contestou a liderança de Moisés (Números 12.2). Não foi morta, porque este intercedeu por ela (Número 12.13); o povo reclamou também contra Moisés por não haver carne e alimentos do Egito no deserto (Números 11. 4 e 5, e condenados com praga em 11.33). A murmuração contra Moisés e Arão em Números 14.2 e a repreensão em morte e pestilência em Números 14.12 impedida pela intercessão de Moisés em Números 14.18-19, mas condenados em Números 14.23 a não conheceram a Terra Prometida.
A rebelião de Coré, Datã e Abirão engolidos pela terra em Números 16.32-33. A rebelião de Seba contra o rei David em II Samuel 20.1 que foi condenado à morte com a ajuda de uma mulher "e cortaram a cabeça de Seba", II Samuel 20.21-22. A maldição de Simei contra David em seus tempos difíceis, II Samuel 16.5-6 condenado à morte em I Reis 2.36-46 por desobediência ao rei Salomão. A liderança de Jefté foi questionada pelos homens de Efraim em Juizes 12.1 e condenados em 12.4-6 no famoso texto "Diga chibolete", e os que diziam "Sibolete" eram mortos.

Sobre as referências à ferocidade dos ursos na Bíblia:

1.Em II Samuel 17.8 - a valentia de David é comparada à de uma ursa no campo, roubada dos cachorros; em I Samuel 17.34-36 o jovem David matava os ursos e leões que atacavam o seu rebanho e usou desse argumento para se apresentar à Saul para matar Golias;

2.Provérbios 17.12 - é melhor o homem encontrar uma ursa roubada dos filhos do que um louco na sua insesatez;

3.Oséias 13.8 - D'us encontra os perversos como ursa roubada dos seus filhos.

4. Lamentações 3.10- A aflição de Jeremias é comparada à de um urso em emboscada;

5. Em Daniel 7.5 - O urso é um dos animais ferozes na visão de Daniel que recebe a ordem de devorar muita carne;

6. Em Amós 5.19 , o "Dia do Senhor" é comparado a um homem que foge do leão e se encontra com o urso.

Fonte:
The Holly Scriptures, The Society For Distributing Hebrew Scriptures, England.
Dicionário Português-Hebraico e Hebraico Português, A. & S.Hatzamri, Sêfer, 2007.
Dicionário Bíblico, Editora Didática Paulista.
Numerologia Judaica e seus Mistérios - David Zumerkorn, revisado por Rabino David Weitman, Ed. Maayanot,SP, 2005.




terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sucot e os quatro tipos de pessoas







Os dias de Sucot (do hebraico סוכות ou סֻכּוֹת sukkōt, Cabanas) ou Festa dos Tabernáculos essencialmente celebram a proteção de D'us sobre o Seu povo durante os 40 anos no deserto, época em que viviam em tendas ou "sucá" no singular hebraico. É a primeira das três grandes festas judaicas (Sucot, Pessach e Shavuot) . Essa festa também envolve orações de agradecimento pelo resultado da colheita dos frutos realizada nos meios agrícolas.

A origem e o significado de Sucot encontram-se em Levítico 23:33.


"E tomareis para vós, no primeiro dia, o fruto da arvore formosa (Etrog), palmas de palmeiras, ramos de murta e de salgueiro de ribeiras, e vos alegrareis diante do Eterno, vosso D'us, por sete dias. E a celebrareis como festa ao Eterno por sete dias a cada ano; isto é estatuto perpétuo pelas vossas gerações; no sétimo mês a celebrareis. Nas cabanas habitareis por sete dias; todo natural de Israel habitará nas cabanas. Para que as vossas gerações saibam que nas cabanas fiz habitar os filhos de Israel, quando os tirei da terra do Egito, Eu sou o Eterno vosso D'us".


Seguindo a ordem bíblica, são amarrados em feixes durante a festa os seguintes ramos vegetais:

1. Etrog, chamado de "árvore formosa", possui aroma e sabor; simbolizam as pessoas perfeitas e de bom coração, que exalam o seu cheiro e temperam o mundo com a sua presença;

2.Folhas de palmeiras, ("lulav"), são árvores que não possuem cheiro, produzem frutos, mas sem sabor; representam pessoas dotadas de inteligência, mas que não põem em prática o seu conhecimento e nem se preocupam em ensiná-lo também; possuem um conhecimento egoísta;

3. Ramos de murta ("hadass"), folhas com um cheiro muito agradável, mas que não têm frutos, por isso não têm sabor; representam as pessoas de pouco conhecimento, que apesar de sua pouca cultura, são humildes, boas e prestativas;

4.Ramos de salgueiro ("avará"), salgueiro sem fruto, sem perfume, mas resistente; representa as pessoas teimosas, sem inteligência e que não se esforçam para melhorar.

A Festa das Cabanas, ou Sucot, nos ensina o que devemos fazer com o conhecimento que D'us nos dá. Ele deve ser visto como um fruto doce e agradável que deve ser servido sempre por nós ao próximo.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A arca de Noé não era um barco

Monte Ararat 1999 - por Rob Michelson


A palavra usada para designar "arca" no texto hebraico é "tevá", que quer dizer literalmente "caixa". Tevá foi usado também para designar a caixa onde Moisés foi colocado quando bebê por sua mãe para boiar no rio Nilo.

A arca não tinha a tecnologia de um barco porque foi construída em terreno plano, sem apoio, para que a força das "águas fortes" pudesse fazê-la boiar sem tombar. Também não tinha qualquer recurso de direção e ancoragem como remos, motores, velas e hélices. Constituía numa enorme caixa de 150 metros de comprimento, 25 metros de largura e 15 metros de altura, o tamanho de um transatlântico. Tinha três andares, divididos em vários compartimentos. Havia no centro um hall que recebia e distribuía a luz do dia de uma clarabóia superior.
Todo o processo de construção e impermeabilização por dentro e por fora da arca durou aproximadamente 1oo anos.


Apesar da arquitetura simples, a impermeabilização da arca foi toda realizada com asfalto, "kofer" no texto hebraico. Atualmente essa matéria prima, qualificada como hidrocarboneto de alto peso molecular, pode ser obtida pela refinação de petróleo, mas existiram depósitos naturais no Oriente. Os egípcios extraíam betume do Mar Morto para embalsamar múmias.

A caixa de madeira "gofer" (provavelmente uma espécie de cipreste), recebeu o mesmo material negro e resistente usado hoje na pavimentação de estradas e no revestimento de coberturas, canais e reservatórios. Por isso, a aparência externa da arca era escura e áspera.

A palavra "asfalto" origina-se do grego "asphaltos", do verbo grego "asphalizô", que quer dizer: "eu fortaleço, eu fortifico, eu faço forte". Segundo os autores da Septuaginta, o mesmo asfalto que serviu na consolidação da arca, serviu de argamassa para a torre de Babel e também na caixa de Moisés, embora que nesses dois últimos, a palavra hebraica designada para asfalto foi "hemar". Os gregos chamavam de "asfalto" qualquer espécie de betume ou cimento natural, mas esse termo designava principalmente o da Judéia, que se recorre à superfície do Mar Morto, também chamado de "Asphaltites lacus", ou Lago Asfáltico.

No hebraico é muito comum uma palavra ter vários significados diferentes, que se completam ou se explicam espiritualmente. "kofer" é uma delas, que também pode ser traduzida como resgate ou multa. No caso da caixa de Noé, o asfalto serviu de multa para os que ficaram de fora, e de resgate para os que ficaram dentro.

Pesquisadores da Nasa, juntamente com o ex-astronauta James Irwin, localizaram por satélite próximo ao Monte Ararat resquícios do que poderia ser um grande barco. Expedições ao local não puderam realizar a confirmação, mas essa grande caixa não era um navio.

Bibliografia:
A Torá Viva; anotado por Rabino Aryeh Kaplan; Ed. Maayanot, 2ª ed.,2003.
Dicionário Etimológico; P.F. Moulau, Librería"El Ateneo"-Buenos Aires,1944.
Dicionário Português-Hebraico e Hebraico Português, Hatzamri, A. & Hatzamri, Shoshana M. , Ed. Sêfer, 2ªed,2007.
Conhecer Tudo - Dicionário Enciclopédico Ilustrado, Abril Cultural,1977.
Referências:
Gênesis 5.32, a idade de Noé era de quinhentos anos quando recebeu a ordem de construir a arca.
Gênesis 7.11, Noé tinha 600 anos quando ocorreu o Dilúvio ("Mabul").
Gênesis 6.14 - O asfalto de arca ( "kofer").
Gênesis 3.11 - O betume da Torre de Babel ("hemar").
Êxodo 2.3 - o betume da cestinha de Moisés ("hemar").
Gláucia Vilela

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Yom Kipur, o Dia em que o Mal perde o seu poder

http://static.jdate.com/microsites/jewishholidays/yom_kippur.htm

Yom Kipur (em hebraico יום כיפור) é o mais importante e sagrado dos feriados judaicos, o "Shabat dos Shabatot". É o dia da Expiação ou do Perdão, sendo assim, uma festividade solene caracterizada pelo jejum e o auto-exame. Ocorre dez dias após o Ano Novo Judaico (Rosh Hashanah). É um dia de jejum que dura 25 horas. Começou ao pôr-do-sol do dia 27, e continua até o cair da noite do dia seguinte. O Yom Kipur é celebrado em 10 de Tishrei e que neste ano, de acordo com o calendário ocidental, cairá no dia 28 de setembro de 2009.
Somente o Grande Sacerdote podia entrar no Santo dos Santos (Kodesh HaKodashim) no Templo nesse dia, onde D'us revelava a Sua presença.
Há restrições a serem cumpridas nesse dia como comer, beber, banhar-se, usar calçados de couro e ter relações sexuais.
Segundo a tradição este é o único dia do ano em que o anjo do mal perde os seus poderes. A numerologia judaica ( um dos métodos de estudo da Torá) explica que o nome hebraico para o anjo do mal, Satan, corresponde a 364. Esta diferença de um dia corresponde a Yom Kipur - o dia que Satan não tem poderes.
Yom Kipur é o dia do perdão divino, mas funciona como uma máquina do tempo que nos permite voltar atrás e retificar nossos pecados e erros passados.
Origem na Torá em Vayicrá/Levítico 16:29-31
A véspera do Yom Kipur é dedicada também à alimentação. Diz a tradição judaica, que aquele "que come no nono dia de Tishrei e jejua no décimo, é como se tivesse jejuado os dois dias". Nesse dia, deve-se concentrar em se alimentar bem e assim, preparar-se para o jejum.

Fonte: Morashá, sept,2009 - nº65

A origem do Mal




















A primeira menção bíblica sobre o Mal está em Gênesis 2, na proibição sobre comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Este incorporou a serpente, que segundo a tradição (Gênesis 3.14) tinha patas, mas perdeu-as ao mudar o destino do Homem e da Mulher. A foto acima é de uma serpente com uma pata, achada e morta  por uma chinesa.

O objetivo principal do Mal é oferecer um pouco de sua glória e depois intempestivamente retirá-la provocando destruição. A alma saboreia o que há de melhor e depois definha em profunda privação. Isso porque o Mal é um ser inchado que só quer reter, ele não deseja realizar trocas, doar, somente tomar para si.
Existiu um Ser espiritual que interagia com D'us. Simbolizado pelo rei de Tiro em Ezequiel 28, tinha capacidade de interatividade com o Criador: Sabedoria, Entendimento, Conhecimento,Riqueza, Beleza e outros mistérios ocultos do Universo e do Reino.

Em algum momento da Eternidade, esse Ser passou a somente receber essa energia, acumulando, inchando a ponto de romper com D'us. A falta de vínculo com o Bem tornou esse Ser em Mal.

Segundo os rabinos nada na natureza pode existir e se desenvolver de maneira isolada, mas o Homem após o conhecimento do Bem e do Mal carrega a memória dessa ruptura.
Textos sobre o assunto:
1.Esse Ser foi um querubim ungido e criado por D'us antes do Éden: Ezequiel 28.13-14
2.Era perfeito em Sabedoria e Formosura: Ezequiel 28.12
3. Foi perfeito desde o dia de sua criação até o dia de sua rebelião: Ezequiel 28.15
4. Multiplicou a sua permutação com D'us, mas pela falsa ambição interrompeu a sua troca e passou a encher o seu interior de violência. Consequentemente foi lançado fora profanado: Ezequiel 28.16-17, Isaías 14.13
5. Cometeu injustiça nas suas trocas para acumular mais: Ezequiel 28.18
6. Tentou ser como o D'us Altíssimo: Isaías 14.14
7. Foi cortado e rebaixado dos Céus à Terra: Isaías 14.12

Gláucia Vilela

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Por que Deus é invisível?



Para ilustrar é só imaginar que D'us está neste momento presente no dia do seu nascimento, lendo com você este artigo e no dia de sua morte ao mesmo tempo. Assim Ele está em toda a História.
E por que não vejo D'us?

A capacidade de visão do homem se limita somente ao tempo Presente, ou seja, só podemos ver aquilo que está diante de nossos olhos em um determinado momento. Não podemos visualizar mais as coisas do passado (só lembrar delas) e muito menos ver as coisas do futuro.

Mas D'us vive ao mesmo tempo no Passado, no Presente e no Futuro. Para que pudéssemos vê-Lo, Ele teria que se limitar somente ao tempo Presente, perdendo a sua capacidade de Onipresença, ou seja, a de estar ao mesmo tempo em todos os lugares e em todos os tempos.

Não vemos D'us porque Ele é Onipresente.


"Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta qua não a posso atingir."
Salmos 139.6

Outros textos sobre o assunto:

I Reis 8.27; Salmos 139.16; Provérbios 15.3; Jeremias 23.23 e 24, dentre outros.

Prof. Gláucia Vilela

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A origem da Estrela de David




As letras hebraicas que existem hoje não foram usadas pelo rei David. O alfabeto usado por ele na época, provavelmente foi o encontrado na Estela moabita(foto ao lado), uma pedra que conta a vitória de guerra de um rei contra Israel.
As inscrições são de origem fenícia, e o dálet nelas tem formato triangular. Como o nome DAVID tem dois dálets (um no princípio, outro no fim) a estrela é uma sobreposição deles.
Na verdade David criou  a  logomarca de um  reino foi tão forte que existe até hoje!















Rosh Hashaná - Ano 5770


Na noite de sexta feira, dia 18 de setembro, a comunidade israelita começou a celebrar o kidush do Novo Ano Judaico. Durante as celebrações, maçãs foram adoçadas com mel e consumidas desejando-se a todos que se tenha um ano bom e doce. Essa parte para mim é a mais gostosa, nem tanto pela maçã(que é uma delícia), mas pelos emails "gostosos" que recebi de alguns amigos que amo de coração.....
Ahhh, quero lembrar que o ano de 5770 será de PAZ !


Shaná Tová a todos.........um ano doce como mel!

sábado, 19 de setembro de 2009

Achados de gigantes

Leonid Ivanvích Stadnyk, em ucraniano Леонід Іванович Стадник, (Jitomir, 1971) é ucraniano, reconhecido como homem mais alto do mundo segundo o Livro Guinness dos Recordes em sua edição de 2008. Com 2,57 m.









Algumas passagens bíblicas citam a existência de gigantes de quatro metros.

A Bíblia refere-se aos gigantes como anaquins e refains. A maior parte deles viviam na Palestina, entre o Mar Morto e a Faixa de Gaza, sendo exterminados pelas guerras por território, principalmente contra os israelitas.

O gigante da bíblia mais famoso foi Golias, rival de David em umas das guerras de Israel contra os filisteus. Ele tinha aproximadamente três metros de altura (I Sm 17.4).

Ainda hoje há gigantes um pouco menores que Golias. O gigantismo é uma anomalia que tornou algumas pessoas conhecidas como o russo Machnov (1882-1905), de cerca de três metros (na foto acima em cima de um carro), Johann Petursson (1913-1940) de 2,63m (fantasiado de Golias) e Robert Wadlow (1918-1940) de 2,72m (de terno e sapato tamanho52), dentre outros.

A seguir dois vídeos sobre Robert Wadlow que faleceu aos 22 anos por septicemia. O primeiro em
português e o segundo, mais técnico, em inglês.





No vídeo abaixo, vemos um caso no Brasil, de uma adolescente com 2,06m.


terça-feira, 18 de agosto de 2009

Blog dedicado aos meus queridos alunos e ex-alunos de Hebraico e Exegese Bíblica do Tanach. Sou fã de todos vocês. Aliás existe um ditado no Talmud que diz:

"Os seres humanos têm inveja de todos, exceto de seus filhos e discípulos."
(Talmud, Bab.San. 105b)